sexta-feira, julho 08, 2005

amar (elo)

o amor chegou e planejou um apartamento de apenas um quarto, mas com a vista para a praça mais linda da cidade; com um microondas que não funciona, mas com uma vitrola que mesmo sem funcionar é muito bonita de ter; o dvd novo e o colchão velho de solteiro jogado no chão da sala para assistir qualquer coisa bem juntinho, mesmo que apenas eu assista ao fim do filme. no nosso caso específico, os trapos se juntaram: há muitas camisas dele na minha parte do guarda-roupa.

o amor faz uma mudança diária em nossas vidas. conviver é se despir dos enfeites, é ver o outro despido de tudo, sem máscaras (a não ser aquela máscara de pepino que amacia a pele).

é. o amor deixa as vaidades de lado e cria elos.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

que bom que ele cria elos e não pelos.

6:01 PM  
Anonymous Anônimo said...

Ah, tatá, lendo essa poesia que é sua vida só tenho vontade de achar um grande amor e viver cada dia com essa intensidade cotidiana que você descreve lindamente! Eu adoro ler seus textos porque lembro que felicidade existe, românticos existem e não estou sozinho no mundo!
Bjão

2:40 PM  

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